
Centro 
  de hemodiálise com acesso vascular exclusivo via FAV nativa: perfil laboratorial/dialítico.
  Hospital Universitário Alzira Velano-UNIFENAS
  Moreira RX, Piau MM, Perin VC, Dias Neto AP, Oliveira AFF, Souza AC 
  e Lello Santos FR
INTRODUÇÃO: 
  
  A fístula arterio-venosa (FAV) nativa é recomendada pelo K/DOQI 
  (National Kidney Foundation's Kidney Disease Outcomes Quality Initiative) e 
  evidenciada pelo DOPPS (Dialysis Outcomes and Practice Patterns Study) como 
  a via preferencial para manutenção de pacientes com doença 
  renal crônica em hemodiálise (HD). Avaliamos as características 
  clínicas/laboratoriais e a eficiência dialítica de pacientes 
  em HD com acesso vascular via FAV.
  MÉTODOS:
  O Centro de Terapia Renal Substitutiva (CTRS) do Hospital Universitário
  Alzira Velano  mantinha 29 pacientes em HD, exclusivamente via FAV nativa,
  no mês de janeiro de 2006. Recebiam eritropoetina regularmente, seus
  estoques  de ferro eram adequados e utilizavam capilares polissulfona F8®.
  O fluxo  sanguíneo oscilava entre 325 e 380ml/minuto e o dialisato fixo
  em 500ml/minuto.  Desta forma, tivemos a oportunidade de avaliar o impacto
  do acesso vascular  definitivo nos exames laboratoriais neste período. 
  RESULTADOS:
  expressos em Média ± SD
| Idade (anos) | 52,7±14,9 | 
| Tempo em HD (meses) | 26,3±12,4 | 
| KT/Ve | 1,48±0,41 | 
| Hemoglobina | 11,64±1,66 | 
| Albumina | 3,9±0,3 | 
| PTHi (pg/ml) | 200,6±40,3 | 
| Fósforo | 4,7±1,9 | 
CONCLUSÃO: O acesso vascular representa uma prioridade na avaliação pré-dialítica do portador de doença renal crônica e a fistula arterio-venosa nativa deve ser encorajada como primeira escolha no acesso definitivo.



